Recentemente comecei a ler um livro da autora e investigadora Brené Brown “A Coragem de ser Imperfeito”.
Já tinha pensado muito sobre o conceito da perfeição, e porque exigimos sempre ser perfeitos? Porque exigimos sempre dar 200% em tudo o que fazemos?
Quantas vezes nos focamos no que fazemos menos bem, em vez de nos focarmos no que fazemos bem? Estamos sempre a procurar as falhas em nós, em vez de nos aceitarmos como somos. Somos perfeitos, como somos.
Esta ideia de perfeição está muito intrínseca na nossa sociedade, cresceu connosco e nas gerações antes de nós. Mas está em nós tomar consciência, interromper o ciclo e criar um novo mindset.
Quando parei para pensar sobre vulnerabilidade, automaticamente liguei o conceito ao chackra do Plexo Solar. É neste centro energético que as nossas emoções são sentidas e expressas, nele temos a nossa identidade e o nosso poder pessoal.
Quando nos aceitamos tal como somos, quando conseguimos sentir um amor infinito por nós, aceitamos que brilhamos sempre no que fazemos, nos mais pequenos detalhes. Aceitamos que não precisamos de controlar tudo, não temos que ser perfeitos, exigimos de nós em equilíbrio e percebemos que a perfeição que vemos nos outros e não em nós, é uma ilusão. Cada um, no seu interior e na sua plenitude, já é perfeito.
A vulnerabilidade é coragem em ti e imperfeição em mim. Sou atraído pela tua vulnerabilidade, mas repelida pela minha.
Citação do livro “A Coragem de ser imperfeito” de Brené Brown. (página 40)
A autora defende que a vulnerabilidade é o cerne de todas as emoções e sentimentos. Quando decidimos não aceitar e sentir que somos vulneráveis, escolhemos viver com medo, optamos por viver em escassez e não em plenitude.
Para mim, aceitar a nossa vulnerabilidade, aceitar que somos humanos, que erramos, aceitar que a vida nos testa todos os dias, é um ato de coragem. Estamo-nos a permitir viver a vida e aceitar que posso não fazer X bem, mas sou ótima/o a fazer Y.
Aceitar a vulnerabilidade é escolher viver em abundância, em plenitude. É ser corajoso e audaz, mostrando quem somos sem capas.